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Metrô vai funcionar apenas nos horários de pico nestas segunda (27) e terça-feira (28)

Usuários do metrô da região metropolitana devem ficar atentos aos horários de funcionamento do transporte nesta segunda-feira (27) e terça-feira (28). Isso porque os metroviários continuam em greve, e as viagens vão ocorrer somente nos horários de pico, ou seja, entre as 5h30 e as 10h, e das 16h30 às 20h. Não haverá circulação de trens nos demais horários.

Caso a categoria descumpra essa escala mínima, o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) estará sujeito a multa diária de R$30 mil.

Essa determinação é do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que notificou o Sindimetro-MG na última quinta-feira (23). Até sexta-feira (24), segundo dia de greve, não houve circulação de metrô, e as estações estavam fechadas.

Ainda na sexta, os trabalhadores realizaram assembleia e votaram pela continuidade da greve, mas dessa vez com cumprimento da escala mínima, com 100% dos trens operando somente no horário de pico. O funcionamento parcial do metrô está ocorrendo desde sábado (27).

Audiência nesta terça (28)

Os rumos do movimento podem ser definidos nesta segunda-feira (27), quando vai ocorrer, às 14h, a audiência de conciliação no TRT-MG com a presença de representantes de Sindimetro-MG; Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e Advocacia-Geral da União (AGU). “Esperamos que a AGU junto com a CBTU possam suspender os efeitos da Resolução 206 de 13 de dezembro e que o Sindimetro-MG possa sentar à mesa para participar das negociações no que tange os empregados da superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte (STU-BH)”, pontua Alda Lúcia, diretora do Sindimetro.

O Sindimetro-MG vai realizar nova assembleia da categoria na terça-feira, (28), para votar e avaliar aquilo que ficar decidido durante a audiência de conciliação com o TRT.

Transferência

A resolução em questão impede que os metroviários sejam transferidos para outras unidades da CBTU e estabelece que sejam alocados na empresa subsidiária que fará a transição para a privatização.

“Nós queremos participar das negociações de cisão e privatização do metrô, mas o governo afirma que ainda não é hora da participação do sindicato. Acontece que temos 1.600 empregados que precisam de respostas”, afirmou Alda.




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