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Governador anuncia que R$298 milhões do acordo com a Vale irão para obras da chuva em BH e Contagem

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou nas redes sociais que o Estado reservou R$ 298 milhões oriundos do acordo de reparação de Brumadinho pela mineradora Vale para solucionar o problema de inundações na avenida Tereza Cristina, na divisa entre Belo Horizonte e Contagem, na região metropolitana.

O Estado é integrante do comitê que reúne a Prefeitura de Contagem e de Belo Horizonte e que está avaliando saídas para solucionar o problema de enchentes na região.

No útimos anos, a avenida tem sido palco de inundações devido ao transbordamento do córrego Ferrugem e do ribeirão Arrudas. Os dois se encontram nas proximidades do bairro Vila São Paulo, bem na divisa entre Belo Horizonte e Contagem.

De acordo com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, os recursos do Estado serão aplicados na construção de bacias de contenção no córrego Ferrugem, nos municípios de Contagem e Belo Horizonte; na finalização de bacias no Córrego Riacho das Pedras, em Contagem, e na construção de unidades habitacionais para realocar famílias removidas das áreas de inundação. A pasta também informou que os recursos do Estado serão aplicados em alinhamento com as prefeituras de Contagem e Belo Horizonte, por meio do Comitê.


Acordo

O acordo firmado entre o Estado, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Defensoria Pública do Estado, o Ministério Público Federal (MPF) e a mineradora, prevê que a Vale pague R$ 37,68 bilhões na reparação, após o rompimento da barragem B1/B2 da Mina de Córrego do Feijão, em janeiro de 2019.

Esse total inclui os R$ 5,89 bilhões já gastos pela empresa em obras e ações desde a tragédia. Cerca de 30% dos recursos previstos têm como objetivo beneficiar o município e a população de Brumadinho, já o restante, segundo o acorodo, será direcionado em benefício da população do Estado.

Entre os investimentos estão R$ 4,95 bilhões em mobilidade, distribuídos em projetos como o rodoanel em Belo Horizonte e melhorias no metrô, além de R$ 4,37 bilhões em hospitais, nos orgãos de segurança e de resposta a emergência no Estado e em programas de combate a doenças como a dengue. O termo prevê ainda o aprimoramento do sistema que integra as bacias dos rios Paraopeba e das Velhas.



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